quinta-feira, 26 de março de 2009

Tecnologia Ambiental

As empresas de TI (Tecnologia da Informação) estão se mostrando cada vez mais preocupadas com o Meio Ambiente, algumas apresentam medidas para redução da emissão de gases do efeito estufa, outras apostam na redução energética e já tem empresa “vestindo a camisa” para lutar por uma “TI verde”.
Além de contribuírem muito com o avanço de medidas ambientalmente corretas e menos impactantes essas empresas ainda saem lucrando, pois com a redução de energia e papéis utilizados, por exemplo, já diminuem significativamente seus gastos.
De acordo com a Iniciativa Global e-Sustainability, as emissões de gases do efeito estufa vindos do setor de tecnologias de informação respondem por 2% do total global. O que não parece de grande importância no final faz toda a diferença principalmente no que se refere à imagem da empresa. As organizações que atuam em ações de responsabilidade social e projetos ligados ao meio ambiente são percebidas com mais valor pelo mercado e pela sociedade.
Existem muitos exemplos de grandes empresas deste ramo que já estão fazendo a diferença, é o caso da Microsoft que anunciou que irá cortar as emissões de carbono em 30% até 2012, empregando melhorias no uso energético em edifícios e operações, reduzindo as viagens e aumentando o uso de energia renovável. A Dell, que já utiliza hoje energias renováveis em 35% de toda energia usada, também anunciou que irá reduzir em 40% as emissões de gases do efeito estufa em 2015 e pretende também utilizar 100% de energia eólica no campus de Oklahoma City.
Outro exemplo é o da empresa Veus Technology que desenvolveu um sistema que somam bons resultados e reduzem impacto nas contas e no meio ambiente. Especializada em soluções de comunicação para laboratórios de análise de clínicas, a empresa criou o primeiro software brasileiro que entrega laudos pelo celular. Cerca de 15 mil laudos deixaram de ser impressos com o acesso virtual o que reduziu os gastos pela metade.
Várias outras empresas poderiam ter sido citadas aqui, pois o número de empresas preocupadas com a conseqüência de suas ações no meio ambiente e principalmente com redução de gastos têm crescido a cada dia. O Brasil entrou com tudo nesta onda verde e isto já se tornou o principal assunto nos debates corporativos. Claro que todas essas medidas não dependem só de um setor da empresa, neste caso TI, mas de todos os seus colaboradores. Já é um grande avanço saber que empresas de tecnologia da informação (ou ligadas à área) que até bem pouco tempo eram bem distantes de qualquer ação ambiental hoje trazem inovações e assumem responsabilidades ambientais partindo para o caminho da sustentabilidade.

Fonte: Carbonobrasil em 25/03/2009
Timaster em 4/09/2008
Timaster em 9/01/2009

terça-feira, 17 de março de 2009

A corrida dos Hibridos

Se depender das indústrias automobilísticas, o presidente Barack Obama irá, com certeza, ver 1 milhão de veículos circulando pelos Estados Unidos em 2015. Estas indústrias vêm trazendo inúmeras inovações no que diz respeito a carros ambientalmente + corretos.
As inovações tecnológicas das baterias têm permitido que esta idéia torne-se viável visto que as mesmas são feitas de íons de lítio o que permite que tenham menor peso, maior duração de carga, maior capacidade para armazenar energia e menor tamanho. Com isso é possível que alguns carros híbridos rodem até 40 milhas (64 km) “só gastando eletricidade” e nada mais.
A Toyota, Ford e Honda pretendem lançar híbridos que terão baterias recarregadas em “bombas de eletricidade” nos postos de gasolina onde, basta o motorista colocar esta bomba em seu carro e, pronto ele já foi recarregado. Mas a novidade é o lançamento da GM, híbridos que rodam até 40 milhas (64 km) sem precisar ser recarregado. A idéia é que motorista percorra esta distância durante o dia e recarregue seu carro durante a noite em sua própria residência, neste período em que a energia é abundante e mais barata. Para aqueles que precisam percorrer maiores distâncias o carro também poderá ser recarregado em postos como qualquer outro híbrido.
Os ônibus híbridos, que já rodam nos Estados Unidos desde junho de 2004, também representam uma economia considerável de combustível.
Acredita-se que se as nove maiores cidade dos Estados Unidos substituíssem ônibus convencionais (totalizam 13.000) pelos híbridos isto representaria uma economia de 40 milhões de galões de combustível, uma economia maior do que 500.000 carros híbridos.
Segundo Tom Stephens, vice presidente da GM Powertrain, os ônibus híbridos, além de representarem redução nas emissões e economia de combustível, ainda são mais rápidos que os convencionais.
Stephens explica que outra vantagem é o sistema de freio que é capaz de armazenar energia. Toda vez que o ônibus freia para parar ele converte esta “energia de freio” em eletricidade e armazena isso na bateria, assim da próxima vez que acelerar ele usa a “energia de freio” para aceleração.

Os híbridos são uma boa “sacada” para os Estados Unidos poderem colaborar, e muito, para diminuição das emissões de gases poluentes na atmosfera, já que por muitos anos deixaram de colaborar.
Os americanos, acostumados com carros enormes, espaçosos e bastante poluidores, irão ter que se acostumar com esse novo conceito de carros não tão grandes, quem sabe menos espaçosos e com certeza, muito menos ou quase nada poluidores. Já os americanos que dependem dos ônibus para se locomoverem não terão nenhum tipo de problema de adaptação, só devem ajustar seus horários, pois agora chegarão mais rápido em seus destinos.
No Brasil continuaremos convivendo com nossos “carros plásticos”, pequenos, caríssimos e grandes poluidores. Também temos que nos acostumar com nossos ônibus grandes, lotados de pessoas e super ultra mega poluidores.
Quem sabe um dia os híbridos se tornem populares por aqui...

Fonte: MsnAutos em 12/09

quarta-feira, 11 de março de 2009

PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL

As indústrias de higiene pessoal, perfumaria e/ou cosméticos, tão faladas em meio à crise por continuarem crescendo e empregando, também demonstram muita preocupação com questões ambientais.
Gigantes deste ramo como: O Boticário, Natura, Unilever, Avon entre outras, apresentam interessantes políticas ambientais que incluem preocupação com geração de resíduos sólidos, efluentes industriais, utilização de água e energia e emissões atmosféricas. Isto faz com que empresas como estas busquem cada vez mais tecnologias limpas em seus processos produtivos causando menos impactos ambientais e diminuindo custos com as reduções.
Um fator muito interessante é que, apesar da peculiaridade dos processos e produtos gerados em cada empresa, a maioria tem em comum o expressivo consumo de água durante toda produção, pois esta matéria-prima é incorporada em muitos produtos e também é utilizada em sistemas de resfriamento, procedimentos de limpeza entre outros. Desta maneira, essas empresas adotam alternativas de reutilização de água e diminuição de desperdícios durante todo o processo.
Muitas empresas deste setor estão, com certeza, no caminho certo para sustentabilidade ambiental, onde empresas continuarão crescendo, movimentando a economia, gerando empregos, vendendo seus produtos e o mais importante: sempre se preocupando em adaptar melhorias ambientalmente corretas.

Fonte: ABIHPEC.ORG em 10/03

quinta-feira, 5 de março de 2009

Defesa do meio ambiente

Não são necessários muitos estudos para se concluir que o meio ambiente será o maior alvo de demandas entre todas. Todos sabem que num futuro muito próximo a qualidade da água estará afetada, a biodiversidade será quase inexistente devido ao grande desmatamento, a temperatura aumentará visto que a quantidade de poluentes é enorme, o que agrava o efeito estufa, tornando o meio, então, maléfico para os seres vivos.
Exemplificando o tema abordado, temos a Amazônia - maior floresta tropical do mundo em área contínua de terra – que vem sofrendo uma redução enorme de sua área. Dados apresentados pela ONU (Organização das Nações Unidas) mostram que, mesmo com uma pequena redução no ritmo de desmatamento, a situação ainda é alarmante, os avanços ainda estão longe de ser satisfatórios, simplesmente porque os incentivos para manter a floresta ainda são menores que os incentivos econômicos para derrubá-la, uma vez que parte do dinheiro é mal empregada e outra parcela é desviada dos cofres públicos restando, então, uma quantia ínfima para a fiscalização da floresta.
Existem muitas normas que protegem a flora brasileira, consideradas, em grande parte, avançadas e bem elaboradas. O grande problema está na aplicação destas, que, por muitos fatores ,tornam-se impraticáveis. Um desses problemas está ligado à não-cooperação de habitantes locais de áreas protegidas, devido à falta de organização, de motivação e principalmente de proteção, o que enfraquece o grupo de indivíduos que, juntos, poderiam lutar por seus ideais e promover a aplicabilidade das normas vigentes.
Podemos concluir que a solução para esses entraves está numa mudança de comportamento do Estado e também dos indivíduos, para que essa legislação ambiental saia do papel e produza efeitos, a fim de promover uma nova forma de utilização de recursos e um novo destino para a flora do Brasil, por meio da melhor utilização dos recursos e a disponibilização de uma maior quantidade de peritos para a preservação da mesma.

Autor: Bernardo Peralta de Macedo

terça-feira, 3 de março de 2009

CLIMATE WATCH LIST

Nomeadas pela Ceres, uma coalizão entre investidores e ambientalistas, empresas como Canadian Natural Chevron, General Motors, Southern Company, Standard Pacific, Consol Energy, Exxon Móbil e Massey Energy estão na Climate Watch List, que classifica companhias pela incompetência em lidar com problemas ambientais e pela falta de estratégias em se adaptar a futuras regulamentações de emissões. Vale ressaltar que as três últimas empresas citadas acima, estão aparecendo pela segunda vez na lista.
Essas companhias foram citadas por não adequarem suas emissões de dióxido de carbono (CO2) às expectativas dos investidores, estarem atrás de outras empresas do mesmo ramo em termos de políticas ecológicas e não se prepararem de maneira satisfatória para futuras regulamentações ambientais, o que colocaria o capital investido nelas em risco.
A Chevron e a Canadian Resources foram muito citadas na lista em virtude da exploração de petróleo nas areias betuminosas do Canadá, que emite muito mais gases do efeito estufa que as extrações convencionais.
Para essas companhias saírem da lista, elas devem acatar as resoluções propostas pelos acionistas. Segundo a Ceres, 12 resoluções já foram deixadas de lado, apenas porque as empresas demonstraram para os investidores claro interesse em se comprometer uma postura mais responsável com o meio ambiente.


De uma maneira ou de outra todas as empresas devem contribuir com o meio ambiente, seja por meio de ações ambientais ou pelo simples fato de não poluir ou contaminar, caso contrário teremos um número cada vez maior de empresas na Clime Watch List. Não são só ambientalistas que estão preocupados com o “futuro ambiental” do planeta, mas acionistas também, afinal tudo o que diz respeito ao meio ambiente sempre envolve muito dinheiro.
A conscientização das empresas em relação a preservação do meio ambiente para as futuras gerações é com certeza um dos segredos para o “sucesso ambiental”.

Fonte: CarbonoBrasil em 23/02