quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

SUSTENTABILIDADE EM ALTA





Uma ótima notícia para os profissionais da área e para aqueles que realmente se importam com questões ligadas a sustentabilidade.






Confiram a matéria acessando o link abaixo:









Fonte: Instituto Carbono Brasil/Greenbiz

domingo, 30 de janeiro de 2011

Belo Monte: licença do Ibama irrita MPF e ONG's ambientalistas


A novela do licenciamento para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), parece ter concluído mais um capítulo. Mas ainda está longe do fim.
Segundo publicado no jornal O Globo no dia 27 de janeiro, após a recente licença do Ibama autorizando a construção, o Ministério Público Federal não descarta uma nova ação judicial.

A decisão do Ibama deflagrou ainda um movimento de oposição, que inclui um abaixo-assinado, liderado pelo Movimento Xingu Vivo, que considera a decisão "o primeiro grande crime de responsabilidade do governo federal".

Confira na íntegra: http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde/posts/2011/01/27/licenca-do-ibama-irrita-mpf-ong-ambientalistas-359413.asp

De fato, o MPF entrou com uma ação suspensiva no mesmo dia 27 de janeiro. Confira: http://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2011/01/belo-monte-mpf-entra-com-acao-contra-licenca/8980

E a novela continua...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

As 10 cidades mais limpas do mundo















- Resíduos orgânico transformado em combustível para ônibus
- Gás metano gera eletricidade
- Empréstimo público de bicicletas
- Incentivo financeiro e programas de eduação ambiental
- Gestão eficiente de resíduos
E muito mais...

Confiram a lista das 10 cidades mais limpas do mundo. Vale a pena!!!

Fonte: Exame

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Minc quer zerar lixões em quatro anos

Para iniciar 2011, uma boa notícia!

Confiram na íntegra aqui.
Aparentemente o governo estadual do Rio de Janeiro já começou os trabalhos fechando lixões não-autorizados, confiram aqui.

Boa
leitura e bom verde!

RIO - A Secretaria estadual do Ambiente vai criar um entulhômetro, um contador que vai medir a quantidade de vazadouros ilegais de detritos no estado. A meta do secretário Carlos Minc é zerar o entulhômetro em quatro anos. Terá muito trabalho. Sobrevoo realizado no último domingo pelo biólogo Mário Moscatelli, acompanhado pelo GLOBO, identificou 16 possíveis pontos de despejo irregular de lixo e entulho somente na Barra e em Jacarepaguá. Até o final do ano, a região ganhará, segundo Minc, uma usina para triturar o entulho de obras, que passará a ser reaproveitado pela indústria da construção civil.

A maior quantidade de lixões irregulares fica em Vargem Grande, onde, segundo Moscatelli, havia seis pontos de recebimento de entulhos. Curicica tinha quatro pontos de entulho, seguido de Vargem Pequena (três), Muzema, Gardênia Azul e Recreio (um em cada local).

- Geralmente esses locais de aterro irregular são áreas de expansão da cidade. Em vez de aterros limpos, que são mais caros, os proprietários desses terrenos liberam a área para receber entulho e todo tipo de resíduo - denunciou Moscatelli.

fonte: O GLOBO

terça-feira, 28 de julho de 2009

LIXO DO PLANETA???

É o fim…mas foi o que declarou na semana passada, com toda razão, nosso ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

O que aconteceu é que tínhamos, 2 cargas de lixo, isso mesmo de lixo, em dois portos brasileiros, no porto de Porto Alegre e no porto de Santos. Essas cargas chegaram em 48 contêineres de lixo exportado ilegalmente pelo Reino Unido.

É de se admirar que estes países desenvolvidos que são ”exemplo” em relação a aspectos ambientais, como incentivo a novas fontes de tecnologia limpa e cumprimento da legislação ambiental, mandem seus próprios lixos para um país em desenvolvimento como é o caso do Brasil.

Minc informou que o governo brasileiro irá cobrar atitude de outros países em reuniões internacionais para exigir o cumprimento da Convenção de Basiléia, que prevê a responsabilização ambiental dos países signatários.
Sabe - se, também, que o Reino Unido será denunciado, nos termos da Convenção da Basiléia, por tráfico de resíduos perigosos.

Tá mais do que na hora do Brasil mostrar para o resto do mundo que nós, definitivamente, não somos o lixo do planeta!!!

domingo, 7 de junho de 2009

Reforma Verde

Surgiu uma boa notícia na Câmara dos Deputados: "a reforma tributária ambiental". Essa Proposta de Emenda a Constituição (PEC) ainda precisa ser aprovada, mas já demonstra a boa vontade de alguns deputados em relação ao Meio Ambiente.
De acordo com a PEC 353/2009 empresas que poluem o Meio Ambiente pagarão mais impostos e aqueles comprometidos com a responsabilidade socioambiental terão sua carga tributária reduzida.
O mesmo acontecerá com os consumidores, aqueles que optarem pela compra de um veículo mais poluidor e beberrão, por exemplo, deverão arcar com um IPVA mais alto do que quem preferir veículos mais econômicos.
O deputado responsável pela criação da PEC353/2009 afirma que nos países que adotaram essa “reforma verde” os resultados foram positivos para o controle dos gases geradores do efeito estufa. Para tributaristas e especialistas em sustentabilidade a PEC enfrentará muita resistência e pode até não vingar, mas tem o mérito de inaugurar um debate do qual o país não pode mais se esquivar.

A PEC 353/2009, com certeza, irá enfrentar muitos obstáculos até conseguir finalmente ser aprovada, pois é muito difícil propor medidas ambientais deste tipo em um país onde as pessoas só pensam no próprio bolso. Mas, por outro lado, isso não é motivo de desânimo ou desistência porque mudanças como essas desagradam a muitos, principalmente aqueles que querem continuar produzindo sem pensar nos impactos gerados no Meio Ambiente.
Por isso, a esperança é que a reforma seja aprovada o quanto antes e enquanto ainda há tempo!

Jornal Gazeta do Povo em 07/06

segunda-feira, 27 de abril de 2009

CAXIMBA

Já não é de hoje que nós, principalmente paranaenses, ouvimos que a vida útil do aterro da Caximba encerrou. O aterro que fica localizado a 23 quilômetros do centro de Curitiba, no bairro Caximba entre os municípios de Araucária e Fazendo Rio Grande, já teve seu “tempo de vida útil” prolongado 2 vezes. Projetado para “durar” cerca de 11 anos, o aterro está recebendo resíduos de Curitiba e mais 16 municípios há 20 anos.
O aterro começou a operar em 1989 e até maio de 2004 já havia recebido oito milhões de toneladas de lixo. Desde maio deste mesmo ano que grandes geradores, como restaurantes, bares, aeroportos, shoppings e supermercados, tiveram que apresentar seus planos de gerenciamento de resíduos para a Prefeitura, a fim de implementarem programas de separação e coleta seletiva. Em 2009 esses grandes geradores, que produzem mais de 600 litros de resíduos por semana, foram proibidos de depositá-los no aterro.

A Alemanha acabou de anunciar que colocará em funcionamento neste mês o primeiro sistema de captura e armazenamento de carbono (CCS) instalado em uma termoelétrica de grande escala, sinalizando que o uso da tecnologia está mais próximo de se tornar viável. E nós?...Nós ainda não conseguimos nem se quer controlar um aterro sanitário...

Esses grandes geradores já deveriam ter se adaptado a estas medidas há muito tempo, visto que o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS é previsto por lei. E, agora mais do que nunca, devem se alertar sobre a importância da redução e principalmente da separação correta dos resíduos que geram.
É de se saber que existem várias empresas receptoras de resíduos - como papel, papelão, plástico, orgânico, metal, resíduo hospitalar, resíduo tóxico, entre outros tipos – que são licenciadas por serem capazes de destinar corretamente estes resíduos.
As empresas não podem continuar evitando medidas ambientalmente corretas com a desculpa de que vai custar muito dinheiro, até porque uma multa custaria muito mais.
O Meio Ambiente não pode ser visto como um vilão ou como uma dor de cabeça, procedimentos ambientalmente corretos,assim como outros procedimentos, também se tornarão rotina nas empresas e ninguém mais precisará ter receio da fiscalização do Órgão Ambiental.
O que esta acontecendo hoje com o nosso aterro é só mais um dos vários casos que estão acontecendo hoje na grande maioria dos aterros do Brasil. Já está mais do que na hora dos setores privado e público caminharem juntos para que possam resolver esta questão da melhor maneira para todos, principalmente para o Meio Ambiente.

Bemparaná em 14/04
Jornalcomunição em 17/04
Carbonobrasil em 15/04

sexta-feira, 10 de abril de 2009

CONTRATE ENGENHEIRO AMBIENTAL

Em meio a tantos problemas ambientais é indignante saber da dificuldade do Engenheiro Ambiental para entrar no mercado de trabalho. Justo o profissional que tem como principal papel propor soluções para amenizar o impacto das atividades industriais no Meio Ambiente. É ele o responsável por cuidar, gerenciar e melhorar todos os aspectos ambientais para que as empresas não causem impactos (ou diminuam) e não prejudiquem o meio e/ou sua imagem.
Qualquer processo produtivo é responsável pela geração de resíduos, efluentes e emissões atmosféricas, o que já explica a necessidade de uma empresa contratar um profissional graduado em Engenharia Ambiental. Desta maneira garantiriam a melhor e mais correta destinação para seus resíduos, assim como o melhor e mais correto tratamento para seus efluentes e emissões.
Sem contar que os profissionais da área, especializados em assuntos energéticos, por exemplo, são aptos a desenvolver projetos e tomar medidas para ajudar a diminuir os efeitos do aquecimento global que é, hoje, um dos assuntos mais discutidos em todo o mundo.
Até alguns anos a desculpa que a profissão ainda era muito nova e que o profissional da área ambiental só seria valorizado no futuro ainda colava, mas, hoje em dia em que as pessoas estão vendo todos os dias na mídia os efeitos devastadores dos desastres ambientas e, além do mais, estão sentindo na pele os efeitos das mudanças climáticas, sentindo calor no inverno e frio no verão, isso não poderia estar acontecendo. Realmente hoje ninguém pode dizer que não sabe da importância do Engenheiro Ambiental ou que não é necessário tê-los em suas empresas.
Fala-se muito em criação de empregos verdes, principalmente nos EUA onde, o presidente Barack Obama, esta investindo na criação destes “novos” postos de trabalho.
Realmente já existem empresas que dão a maior importância a esse assunto e contam com profissionais altamente capacitados para tratar dos assuntos “verdes”. Entretanto, infelizmente, ainda existem empresas muito bem conceituadas que não tem nenhum profissional da área ou um departamento de Meio Ambiente bem estruturado.
Os otimistas podem achar que as vagas para Engenheiros Ambientais estão aumentando a cada dia, mas, ainda é muito pouco comparado a quantidade de profissionais especializados na área que hoje trabalham em outras áreas porque simplesmente desistiram de conseguir um “emprego verde”. Ou ainda, se comparado a verdadeira necessidade da grande maioria das empresas em se adaptar rapidamente as leis ambientais para que não precisem pagar multas altíssimas decorrente de suas não conformidades. Se gastos exorbitantes (por causa das multas) fosse o único problema, tenho certeza que todos dariam um “jeitinho”, mas a cada dia que passa as pessoas estão vendo, sem fazer absolutamente NADA, o único dano irreversível e irreparável (em muitos casos): o Meio Ambiente se deteriorando. Com certeza um bom começo, para reverter e/ou melhorar esse quadro, seria dar mais oportunidades a quem sabe e quer fazer MUITO pelo Meio Ambiente.
CONTRATE ENGENHEIRO(A) AMBIENTAL...

quinta-feira, 26 de março de 2009

Tecnologia Ambiental

As empresas de TI (Tecnologia da Informação) estão se mostrando cada vez mais preocupadas com o Meio Ambiente, algumas apresentam medidas para redução da emissão de gases do efeito estufa, outras apostam na redução energética e já tem empresa “vestindo a camisa” para lutar por uma “TI verde”.
Além de contribuírem muito com o avanço de medidas ambientalmente corretas e menos impactantes essas empresas ainda saem lucrando, pois com a redução de energia e papéis utilizados, por exemplo, já diminuem significativamente seus gastos.
De acordo com a Iniciativa Global e-Sustainability, as emissões de gases do efeito estufa vindos do setor de tecnologias de informação respondem por 2% do total global. O que não parece de grande importância no final faz toda a diferença principalmente no que se refere à imagem da empresa. As organizações que atuam em ações de responsabilidade social e projetos ligados ao meio ambiente são percebidas com mais valor pelo mercado e pela sociedade.
Existem muitos exemplos de grandes empresas deste ramo que já estão fazendo a diferença, é o caso da Microsoft que anunciou que irá cortar as emissões de carbono em 30% até 2012, empregando melhorias no uso energético em edifícios e operações, reduzindo as viagens e aumentando o uso de energia renovável. A Dell, que já utiliza hoje energias renováveis em 35% de toda energia usada, também anunciou que irá reduzir em 40% as emissões de gases do efeito estufa em 2015 e pretende também utilizar 100% de energia eólica no campus de Oklahoma City.
Outro exemplo é o da empresa Veus Technology que desenvolveu um sistema que somam bons resultados e reduzem impacto nas contas e no meio ambiente. Especializada em soluções de comunicação para laboratórios de análise de clínicas, a empresa criou o primeiro software brasileiro que entrega laudos pelo celular. Cerca de 15 mil laudos deixaram de ser impressos com o acesso virtual o que reduziu os gastos pela metade.
Várias outras empresas poderiam ter sido citadas aqui, pois o número de empresas preocupadas com a conseqüência de suas ações no meio ambiente e principalmente com redução de gastos têm crescido a cada dia. O Brasil entrou com tudo nesta onda verde e isto já se tornou o principal assunto nos debates corporativos. Claro que todas essas medidas não dependem só de um setor da empresa, neste caso TI, mas de todos os seus colaboradores. Já é um grande avanço saber que empresas de tecnologia da informação (ou ligadas à área) que até bem pouco tempo eram bem distantes de qualquer ação ambiental hoje trazem inovações e assumem responsabilidades ambientais partindo para o caminho da sustentabilidade.

Fonte: Carbonobrasil em 25/03/2009
Timaster em 4/09/2008
Timaster em 9/01/2009

terça-feira, 17 de março de 2009

A corrida dos Hibridos

Se depender das indústrias automobilísticas, o presidente Barack Obama irá, com certeza, ver 1 milhão de veículos circulando pelos Estados Unidos em 2015. Estas indústrias vêm trazendo inúmeras inovações no que diz respeito a carros ambientalmente + corretos.
As inovações tecnológicas das baterias têm permitido que esta idéia torne-se viável visto que as mesmas são feitas de íons de lítio o que permite que tenham menor peso, maior duração de carga, maior capacidade para armazenar energia e menor tamanho. Com isso é possível que alguns carros híbridos rodem até 40 milhas (64 km) “só gastando eletricidade” e nada mais.
A Toyota, Ford e Honda pretendem lançar híbridos que terão baterias recarregadas em “bombas de eletricidade” nos postos de gasolina onde, basta o motorista colocar esta bomba em seu carro e, pronto ele já foi recarregado. Mas a novidade é o lançamento da GM, híbridos que rodam até 40 milhas (64 km) sem precisar ser recarregado. A idéia é que motorista percorra esta distância durante o dia e recarregue seu carro durante a noite em sua própria residência, neste período em que a energia é abundante e mais barata. Para aqueles que precisam percorrer maiores distâncias o carro também poderá ser recarregado em postos como qualquer outro híbrido.
Os ônibus híbridos, que já rodam nos Estados Unidos desde junho de 2004, também representam uma economia considerável de combustível.
Acredita-se que se as nove maiores cidade dos Estados Unidos substituíssem ônibus convencionais (totalizam 13.000) pelos híbridos isto representaria uma economia de 40 milhões de galões de combustível, uma economia maior do que 500.000 carros híbridos.
Segundo Tom Stephens, vice presidente da GM Powertrain, os ônibus híbridos, além de representarem redução nas emissões e economia de combustível, ainda são mais rápidos que os convencionais.
Stephens explica que outra vantagem é o sistema de freio que é capaz de armazenar energia. Toda vez que o ônibus freia para parar ele converte esta “energia de freio” em eletricidade e armazena isso na bateria, assim da próxima vez que acelerar ele usa a “energia de freio” para aceleração.

Os híbridos são uma boa “sacada” para os Estados Unidos poderem colaborar, e muito, para diminuição das emissões de gases poluentes na atmosfera, já que por muitos anos deixaram de colaborar.
Os americanos, acostumados com carros enormes, espaçosos e bastante poluidores, irão ter que se acostumar com esse novo conceito de carros não tão grandes, quem sabe menos espaçosos e com certeza, muito menos ou quase nada poluidores. Já os americanos que dependem dos ônibus para se locomoverem não terão nenhum tipo de problema de adaptação, só devem ajustar seus horários, pois agora chegarão mais rápido em seus destinos.
No Brasil continuaremos convivendo com nossos “carros plásticos”, pequenos, caríssimos e grandes poluidores. Também temos que nos acostumar com nossos ônibus grandes, lotados de pessoas e super ultra mega poluidores.
Quem sabe um dia os híbridos se tornem populares por aqui...

Fonte: MsnAutos em 12/09

quarta-feira, 11 de março de 2009

PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL

As indústrias de higiene pessoal, perfumaria e/ou cosméticos, tão faladas em meio à crise por continuarem crescendo e empregando, também demonstram muita preocupação com questões ambientais.
Gigantes deste ramo como: O Boticário, Natura, Unilever, Avon entre outras, apresentam interessantes políticas ambientais que incluem preocupação com geração de resíduos sólidos, efluentes industriais, utilização de água e energia e emissões atmosféricas. Isto faz com que empresas como estas busquem cada vez mais tecnologias limpas em seus processos produtivos causando menos impactos ambientais e diminuindo custos com as reduções.
Um fator muito interessante é que, apesar da peculiaridade dos processos e produtos gerados em cada empresa, a maioria tem em comum o expressivo consumo de água durante toda produção, pois esta matéria-prima é incorporada em muitos produtos e também é utilizada em sistemas de resfriamento, procedimentos de limpeza entre outros. Desta maneira, essas empresas adotam alternativas de reutilização de água e diminuição de desperdícios durante todo o processo.
Muitas empresas deste setor estão, com certeza, no caminho certo para sustentabilidade ambiental, onde empresas continuarão crescendo, movimentando a economia, gerando empregos, vendendo seus produtos e o mais importante: sempre se preocupando em adaptar melhorias ambientalmente corretas.

Fonte: ABIHPEC.ORG em 10/03

quinta-feira, 5 de março de 2009

Defesa do meio ambiente

Não são necessários muitos estudos para se concluir que o meio ambiente será o maior alvo de demandas entre todas. Todos sabem que num futuro muito próximo a qualidade da água estará afetada, a biodiversidade será quase inexistente devido ao grande desmatamento, a temperatura aumentará visto que a quantidade de poluentes é enorme, o que agrava o efeito estufa, tornando o meio, então, maléfico para os seres vivos.
Exemplificando o tema abordado, temos a Amazônia - maior floresta tropical do mundo em área contínua de terra – que vem sofrendo uma redução enorme de sua área. Dados apresentados pela ONU (Organização das Nações Unidas) mostram que, mesmo com uma pequena redução no ritmo de desmatamento, a situação ainda é alarmante, os avanços ainda estão longe de ser satisfatórios, simplesmente porque os incentivos para manter a floresta ainda são menores que os incentivos econômicos para derrubá-la, uma vez que parte do dinheiro é mal empregada e outra parcela é desviada dos cofres públicos restando, então, uma quantia ínfima para a fiscalização da floresta.
Existem muitas normas que protegem a flora brasileira, consideradas, em grande parte, avançadas e bem elaboradas. O grande problema está na aplicação destas, que, por muitos fatores ,tornam-se impraticáveis. Um desses problemas está ligado à não-cooperação de habitantes locais de áreas protegidas, devido à falta de organização, de motivação e principalmente de proteção, o que enfraquece o grupo de indivíduos que, juntos, poderiam lutar por seus ideais e promover a aplicabilidade das normas vigentes.
Podemos concluir que a solução para esses entraves está numa mudança de comportamento do Estado e também dos indivíduos, para que essa legislação ambiental saia do papel e produza efeitos, a fim de promover uma nova forma de utilização de recursos e um novo destino para a flora do Brasil, por meio da melhor utilização dos recursos e a disponibilização de uma maior quantidade de peritos para a preservação da mesma.

Autor: Bernardo Peralta de Macedo

terça-feira, 3 de março de 2009

CLIMATE WATCH LIST

Nomeadas pela Ceres, uma coalizão entre investidores e ambientalistas, empresas como Canadian Natural Chevron, General Motors, Southern Company, Standard Pacific, Consol Energy, Exxon Móbil e Massey Energy estão na Climate Watch List, que classifica companhias pela incompetência em lidar com problemas ambientais e pela falta de estratégias em se adaptar a futuras regulamentações de emissões. Vale ressaltar que as três últimas empresas citadas acima, estão aparecendo pela segunda vez na lista.
Essas companhias foram citadas por não adequarem suas emissões de dióxido de carbono (CO2) às expectativas dos investidores, estarem atrás de outras empresas do mesmo ramo em termos de políticas ecológicas e não se prepararem de maneira satisfatória para futuras regulamentações ambientais, o que colocaria o capital investido nelas em risco.
A Chevron e a Canadian Resources foram muito citadas na lista em virtude da exploração de petróleo nas areias betuminosas do Canadá, que emite muito mais gases do efeito estufa que as extrações convencionais.
Para essas companhias saírem da lista, elas devem acatar as resoluções propostas pelos acionistas. Segundo a Ceres, 12 resoluções já foram deixadas de lado, apenas porque as empresas demonstraram para os investidores claro interesse em se comprometer uma postura mais responsável com o meio ambiente.


De uma maneira ou de outra todas as empresas devem contribuir com o meio ambiente, seja por meio de ações ambientais ou pelo simples fato de não poluir ou contaminar, caso contrário teremos um número cada vez maior de empresas na Clime Watch List. Não são só ambientalistas que estão preocupados com o “futuro ambiental” do planeta, mas acionistas também, afinal tudo o que diz respeito ao meio ambiente sempre envolve muito dinheiro.
A conscientização das empresas em relação a preservação do meio ambiente para as futuras gerações é com certeza um dos segredos para o “sucesso ambiental”.

Fonte: CarbonoBrasil em 23/02

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Um grande estímulo para as Energias Renováveis

Foi criada, no dia 26 de janeiro na cidade de Bonn na Alemanha, a Agência Internacional de Energias Renováveis (Intenational Renewable Energy Agency – Irena). Esta nova entidade, iniciativa do governo da Alemanha, Dinamarca e Espanha, será responsável por incentivar os governos a promoverem medidas para o estímulo de novas energias.
A grande surpresa é um país com grande potencial para fontes limpas de energia como o Brasil não ter assinado o documento, pois segundo a imprensa do Ministério de Relações Exteriores, os bicombustíveis e a energia hidroelétrica não seriam prestigiados pela agência que terá um foco maior nas energias eólica e solar.
A Irena irá ajudar os governos a traçarem novas políticas e legislações assim como realizará consultorias e acompanhamento de empreendimentos no setor. O maior incentivador da criação da agência, o parlamentar alemão Hermann Scheer, acredita que este órgão internacional ajudará a romper as barreiras de preconceito com relação às novas energias e diz ainda que será uma ótima forma de combater os lobistas dos combustíveis fósseis.
Outros países, como EUA, Japão, Austrália e Canadá, também não assinaram o documento, mas diferentemente do Brasil, que chegou a levar um representante pra Alemanha, eles não demonstraram interesse na agência no momento.

Com um aumento de 50% na produção os Estados Unidos tornaram-se líderes mundiais no setor de energia eólica em 2008, ultrapassando a Alemanha. Segundo a CEO da Associação Americana de Energia Eólica (AWEA), em época de crise espera-se que o novo presidente Obama consiga incentivar a sociedade a não parar de investir em novas tecnologias de energia.

O investimento em fontes de energia renovável é realmente muito interessante, principalmente tratando-se da energia eólica, pois sua instalação e funcionamento são praticamente simples e é a única que pode promover os cortes necessários nas emissões.
Além de ser muito bom para o meio ambiente, este tipo de energia também ajuda muito na economia global criando novos empregos ao redor do mundo.
O Brasil tem um imenso potencial para energias renováveis por isso seria muito bom se o país resolvesse, o quanto antes, aderir a Agência Internacional de Energias Renováveis que tem como um dos focos principais a energia eólica.

Fonte: carbonobrasil em 06/02/09

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Supermercados ecologicamente corretos

A rede de supermercados britânica Tesco, terceira maior varejista do mundo, promete liderar a economia low-carbon (baixas emissões de carbono) colocando nos rótulos de seus produtos, ao lado do preço e quantidade de calorias, quanto de carbono emitem. O objetivo é que o consumidor possa comparar, através das etiquetas dos produtos, o “custo de carbono” assim como compara a quantidade de sal de um produto.
A rede de supermercados que hoje produz dois milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano no Reino Unido pretende cortar as emissões das lojas e centros de distribuição em 50% em 2020 e reduzir em 50% em cinco anos a quantidade de CO2 produzida pelas atividades da rede de distribuição dos seus produtos.
A primeira loja com baixas emissões de carbono foi inaugurada recentemente, nela os telhados possibilitam a entrada de luz natural, a refrigeração é feita com CO2 ao invés de HFCs e a usina de calor é alimentada por óleos vegetais reciclados fazendo com que a loja gere sua própria energia e use o calor desperdiçado. Estas medidas já fazem parte do plano de cortar pela metade as emissões de CO2.
Além disso, as prateleiras de ferro foram substituídas por prateleiras de madeira, aumentaram o uso de materiais recicláveis, instalaram sistemas de medição para monitorar o uso de água e energia, e o controle para evitar, o máximo possível, a geração de lixo no processo de construção, com a reutilização dos materiais não usados.
Mas o Tesco não está sozinho, outras redes de supermercados concorrentes também estão investindo em ações para reduzir as emissões de gases do efeito estufa. A rede Sainsburry anunciou que até setembro todas as lojas do país irão transformar os alimentos que antes iriam para o lixo em energia elétrica. A gerente de meio ambiente do Sainsburry acredita que cada tonelada de lixo de alimentos desviada dos aterros sanitários irá gerar energia suficiente para fornecer eletricidade para 500 casas e irá economizar três toneladas de CO2.
Segundo ela, a empresa pretende dispensar o uso de aterros sanitários para todo o lixo que produz até o final do ano. Os restos alimentares terão dois possíveis destinos: biodigestores, que produzem o biogás, e refinarias de bicombustíveis em regiões onde as tecnologias de digestão anaeróbica não estejam disponíveis.

Sensacional saber que medidas como estas já estão sendo tomadas em alguns países. Com certeza o exemplo de grandes empresas como estas, marca o início de uma nova era de mudanças principalmente na educação das pessoas em relação a práticas “ambientalmente corretas”.

Enquanto isso no Brasil, a “vida” de nossos aterros sanitários está se acabando (muitos já se esgotaram há tempos), talvez já esteja mais do que na hora de tomarmos atitudes que vão muito além das “sacolas sustentáveis” até porque sabemos que uma porcentagem considerável de pessoas continua usando os sacos plásticos.


Fonte: carbonobrasil em 29/01/09
envolverde em 22/01/09

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Governo “abre os olhos” para o amianto

A proibição do uso do amianto, fibra mineral com propriedades físico-químicas que causa graves riscos a saúde e ao meio ambiente, vem sido discutida há anos. No Brasil o amianto tem sido empregado em milhares de produtos, principalmente em telhas, caixas d’água, pastilhas e lonas para freios, etc. As fibras do amianto produzem um pó de partículas muito pequenas que aderem as roupas e são facilmente inaladas ou engolidas trazendo assim, vários problemas para os trabalhadores ou pessoas expostas a estas partículas.

Na última quinta feira (29), nosso ministro do meio ambiente Carlos Minc assinou a Portaria nº 43, que proíbe o uso do amianto em obras públicas e veículos de todos os órgãos vinculados à administração pública. Além disso, quatro estados já haviam banido o uso do produto em nosso país: Rio de Janeiro, Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Na União Européia é proibida a utilização do amianto desde 2005. Países como Suíça e Chile proíbem igualmente seu uso. Já o Canadá proíbe o uso do amianto dentro do país, mas é o maior exportador mundial do produto.


É um absurdo, nos dias de hoje em que as pessoas tem livre e total acesso a informação, que o amianto ainda seja usado por muitos trabalhadores em nosso país. Mesmo sabendo dos graves danos que este produto traz a saúde e ao meio ambiente, estes trabalhadores muitas vezes não utilizam EPI (equipamento de proteção individual), seja por irresponsabilidade dele ou mesmo da empresa que não o fornece.
Esta Portaria aprovada pelo Minc é só o começo de muitas medidas que devem ser tomadas em relação ao uso do amianto. O governo deveria criar novas leis proibindo “definitivamente” a utilização e comercialização do amianto no Brasil, além disso, deveria haver uma forte fiscalização como garantia do cumprimento destas leis. Se isso não for feito (e logo) teremos milhares de pessoas morrendo de asbestose, câncer de pulmão ou mesotelioma.

Fonte: ambientebrasil.com em 30/01/09
abrea.org em 02/02/09
inca.gov em 02/02/09

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

"Pneus + sustentáveis"

Em meio a tantas problemáticas ambientais e várias discussões sobre o que fazer ou deixar de fazer para contribuir com o meio ambiente, o espanhol Félix Carrasco desenvolveu um projeto apostando em uma matéria prima alternativa: pneu feito com algas. Os chamados biopneus serão feitos de algas marinhas verdes como matéria-prima das novas borrachas, substituindo a sílica amorfa usada na fabricação de pneus.
Felix Carrasco, catedrático de Engenharia Química da Universidade de Gerona (Espanha), prevê que o principal problema para colocar os biopneus no mercado seja convencer os usuários de sua confiabilidade. O pesquisador afirma ainda que apesar do produto ser seguro e eficaz a dificuldade é o impacto social ao ter que mudar certos hábitos dos consumidores.
Este novo material, que será usado em carros, já foi testado em relação a sua densidade, dureza, resistência, atração, viscosidade, aquecimento, e, entre outros parâmetros, mantiveram suas propriedades segundo as normas de segurança.
O projeto pioneiro foi patenteado pela empresa italiana Pirelli que ainda não tem previsão de comercialização, mas pretende dirigir uma campanha para informar os potenciais clientes das vantagens econômicas e ambientais deste tipo de pneus mais sustentáveis.


Enquanto os biopneus ainda não estão “rodando” no mercado a fabricante Michelin aposta nos “pneus verdes” para economizar combustível e consequentemente poluir menos o meio ambiente. Como um dos grandes responsáveis pelo consumo de combustível dos carros são os pneus que se deformam, por causa da resistência (toda vez que o pneu toca o solo), aquecem a borracha e, consequentemente, liberam energia, gerando um consumo maior de combustível. Engenheiros estão desenvolvendo os chamados "pneus verdes" para que o pneu aqueça cada vez menos sem comprometer a aderência ao solo.
Segundo a Michelin, se toda frota do país rodasse com estes “pneus verdes”, que nada mais são do que produtos de baixa resistência à rodagem, a quantidade de CO2 que deixaria de ser emitida corresponde ao plantio de 56 milhões de árvores por ano. Além disso, mais de 500 milhões de litros de combustível seriam economizados.


Fonte: oglobo.com em 24/11/08

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Espanha inova o uso de energia limpa instalando parque solar em cemitério

A cidade espanhola de Santa Coloma de Gramenet, município da grande Barcelona, esta usando energia ecologicamente limpa para abastecimento de aproximadamente 60 casas do município. Para otimizar espaço, visto que a cidade tem uma das maiores densidades populacionais da Espanha, decidiram que o local mais adequado para geração desta energia seria o cemitério. No local encontram-se 462 painéis solares, situados em cima dos jazigos, que são responsáveis pela geração de cerca de 124.000 KW/h por ano. Além disso, este sistema evita a emissão de 62 mil toneladas de dióxido de carbono em média por ano na atmosfera porque elimina o uso de combustíveis fósseis (exemplo o carvão) que seria utilizado em termoelétricas para geração de energia.
Segundo a empresa Live Energy, selecionada para assumir a gestão do parque solar, o investimento foi de 720 mil euros (aproximadamente 2,2 milhões de reais) e já existem planos de ampliação do número de painéis no local o que irá triplicar a quantidade de energia gerada.
Além deste projeto pioneiro, em 2005 foi aprovado um regulamento que obriga todas as novas edificações a instalarem placas de capitação de energia solar térmica. O município conta também, com placas fotovoltaicas instaladas para a produção anual de 25.000 KW/h na Biblioteca Central, o equivalente ao consumo anual de oito residências familiares e o que irá possibilitar a redução da emissão de toneladas de CO2. Estas placas também podem ser encontradas em escolas do município.
Por todas estas iniciativas, Santa Coloma de Gramenet tornou-se uma das cidades mais avançadas no quesito de geração e uso de energia limpa na Catalunha e tem se mostrado realmente muito comprometida com causas ambientais.

Fonte: globo.com em 27/01/09
grama.net em 28/01/09
PINIweb em 01/12/08

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Obama anunciou medidas para os EUA terem carros mais verdes

Diante do caos climático que estamos enfrentando hoje no mundo e da até então não cooperação norte-americana em reduzir a emissão de gases do efeito estufa o novo presidente eleito Barack Obama anunciou em sua primeira semana de mandato que está disposto a “virar este jogo”. Obama anunciou medidas para os EUA terem carros mais verdes para que desta maneira o país se torne mais independente em relação à matéria energética e comprometa ainda menos o aquecimento global. Obama se mostrou preocupado com o futuro sustentável do país e não parece temer os desafios em buscá-lo.
Para isso o presidente norte americano, ao contrario do que fez Bush, permitiu que os Estados americanos determinem o nível de emissões de gases poluentes considerados aceitáveis, além da produção de novos carros que economizem combustível e representem investimentos em “economia energética” para criar empregos.
Vale ressaltar que a Califórnia havia pedido durante o governo anterior para que pudesse determinar seus próprios padrões de emissão de gases e teve seu pedido negado, portanto agora esta mudança atenderá este pedido.
Com o aumento da eficiência de consumo o país estará economizando cerca de dois milhões de barris de petróleo por dia (equivalente ao que importam do Golfo Pérsico).
Esta medida veio com certeza para iniciar uma “nova e boa” era dos Estados Unidos em relação ao Meio Ambiente. Enquanto vários países da Europa se reúnem constantemente para discutir maneiras de diminuir (ou até eliminar) a emissão de gases causadores do efeito estufa já estava na hora dos Estados Unidos mostrarem que estão “lutando” contra esta mesma causa.
Fonte: oglobo.com - 26/01/09