quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

"Pneus + sustentáveis"

Em meio a tantas problemáticas ambientais e várias discussões sobre o que fazer ou deixar de fazer para contribuir com o meio ambiente, o espanhol Félix Carrasco desenvolveu um projeto apostando em uma matéria prima alternativa: pneu feito com algas. Os chamados biopneus serão feitos de algas marinhas verdes como matéria-prima das novas borrachas, substituindo a sílica amorfa usada na fabricação de pneus.
Felix Carrasco, catedrático de Engenharia Química da Universidade de Gerona (Espanha), prevê que o principal problema para colocar os biopneus no mercado seja convencer os usuários de sua confiabilidade. O pesquisador afirma ainda que apesar do produto ser seguro e eficaz a dificuldade é o impacto social ao ter que mudar certos hábitos dos consumidores.
Este novo material, que será usado em carros, já foi testado em relação a sua densidade, dureza, resistência, atração, viscosidade, aquecimento, e, entre outros parâmetros, mantiveram suas propriedades segundo as normas de segurança.
O projeto pioneiro foi patenteado pela empresa italiana Pirelli que ainda não tem previsão de comercialização, mas pretende dirigir uma campanha para informar os potenciais clientes das vantagens econômicas e ambientais deste tipo de pneus mais sustentáveis.


Enquanto os biopneus ainda não estão “rodando” no mercado a fabricante Michelin aposta nos “pneus verdes” para economizar combustível e consequentemente poluir menos o meio ambiente. Como um dos grandes responsáveis pelo consumo de combustível dos carros são os pneus que se deformam, por causa da resistência (toda vez que o pneu toca o solo), aquecem a borracha e, consequentemente, liberam energia, gerando um consumo maior de combustível. Engenheiros estão desenvolvendo os chamados "pneus verdes" para que o pneu aqueça cada vez menos sem comprometer a aderência ao solo.
Segundo a Michelin, se toda frota do país rodasse com estes “pneus verdes”, que nada mais são do que produtos de baixa resistência à rodagem, a quantidade de CO2 que deixaria de ser emitida corresponde ao plantio de 56 milhões de árvores por ano. Além disso, mais de 500 milhões de litros de combustível seriam economizados.


Fonte: oglobo.com em 24/11/08

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